Segundo a CEO do Grupo She, Claudia Angelica Martinez, a saúde mental no ambiente corporativo tem ganhado cada vez mais relevância nos últimos anos. Já que, em meio a prazos apertados, metas ambiciosas e pressões cotidianas, o bem-estar psicológico dos colaboradores muitas vezes fica em segundo plano. Assim sendo, empresas que ignoram essa questão podem sofrer consequências negativas, como por exemplo, uma queda no desempenho dos funcionários.
Por isso, é essencial que o tema seja tratado de forma prioritária, garantindo não apenas a produtividade, mas também a satisfação e a retenção de talentos. Isto posto, em seguida, veremos como a saúde mental dos colaboradores impacta diretamente o desempenho organizacional e algumas soluções para lidar com esse desafio.
O impacto da saúde mental dos funcionários no desempenho da empresa
Quando a saúde mental de um colaborador está comprometida, seu desempenho tende a cair significativamente. Funcionários que sofrem de estresse, ansiedade ou depressão podem apresentar dificuldade de concentração, aumento no número de erros e menor engajamento com suas tarefas. O que se reflete diretamente na produtividade da equipe e, consequentemente, nos resultados da empresa, como pontua Claudia Martinez.
Além disso, a desmotivação de um membro pode impactar negativamente o ambiente como um todo, gerando um efeito dominó entre os demais. Outro ponto a ser considerado é o aumento do absenteísmo, um indicador de ausências, e do presenteísmo, que acontece quando o funcionário está fisicamente presente, mas mentalmente distante e improdutivo.
Esses fatores podem gerar custos indiretos para a empresa, como retrabalho, perda de prazos e baixa qualidade nos serviços ou produtos oferecidos. Assim, investir em saúde mental é uma maneira de evitar prejuízos e garantir uma equipe mais engajada e eficiente.
Quais são os sinais de que a saúde mental dos colaboradores precisa de atenção?
Alguns sinais no comportamento dos colaboradores podem indicar que a saúde mental está comprometida. Mudanças de humor, aumento na irritabilidade, cansaço excessivo e dificuldade para interagir com a equipe são alguns dos principais indícios. Muitas vezes, esses sinais são negligenciados ou mal interpretados, e os colaboradores acabam recebendo apenas cobranças, quando o ideal seria oferecer apoio.
Portanto, de acordo com a CEO do Grupo She, Claudia Martinez, é fundamental que líderes e gestores estejam atentos e capacitados para identificar esses sinais precocemente, de modo a evitar que a situação se agrave. Isto posto, uma cultura organizacional que preza pela abertura e pelo diálogo sobre questões emocionais pode ajudar a identificar problemas antes que eles comprometam seriamente o bem-estar dos colaboradores e os resultados da empresa.
Como as empresas podem apoiar a saúde mental no ambiente de trabalho?
Um dos primeiros passos é a criação de políticas de bem-estar, como a oferta de programas de apoio psicológico, sessões de terapia e atividades que incentivem o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Ademais, promover pausas regulares e criar espaços de descompressão no ambiente de trabalho pode ajudar a reduzir o estresse diário. Outra ação eficaz é a realização de workshops e treinamentos que abordem temas relacionados à saúde mental, como gerenciamento de estresse, mindfulness e técnicas de relaxamento.
Um investimento que garante mais saúde e eficiência
Conforme destaca Claudia Angelica Martinez, a saúde mental no ambiente corporativo é um fator determinante para o sucesso de qualquer empresa. Funcionários saudáveis mentalmente tendem a ser mais produtivos, engajados e criativos, contribuindo diretamente para os resultados positivos da organização. Portanto, investir em programas e políticas de bem-estar emocional não é apenas uma questão de responsabilidade social, mas também uma estratégia inteligente para aumentar a eficiência e garantir um clima organizacional saudável.